A noite desce, sozinha flutua
Reacende a doce ansiedade selvagem
Digo ao silêncio, à escuridão que serei tua
Fico à espera dessa ardente miragem.
Procuro o luar no tempo que já passou
À luz da saudade que me foi roubada
Engano o destino, o sol que me amou
Para acolher a tua cama gelada!
Peço à vida mais do que me pode dar
A noite é o rastilho da minha dor
Um rio de coragem cega, onde não posso naufragar!
Tantas fantasias que agora se desvanecem
Quando o clarão se abre em explendor
E atrás...fica a noite que me adormece!
3 comentários:
"peço à vida mais do ela me pode dar" para mim tem duas leituras.
Saberemos nós discernir se pedimos muito ou pouco...ou pelo menos o suficiente para sermos felizes?
Será que o que já temos ou ainda podemos conquistar não permite a felicidade (pelo menos relativa)?
beijinhos
Ps: Um dia da Mãe muito feliz. Tens um filho lindo, lindo, tu sabes isso...
Já conhecia a tua faceta poética, mas com este blog estou sem palavras. Não sei como comentar esta grandiosa riqueza de palavras e sentimentos!... Só me ocorre dizer: continua...não pares nunca... de escrever, de lutar, de sorrir. Muitos beijinhos
P.S.:PARABÉNS... FELIZ DIA DA MÃE
Susana:
Obrigada,pelas tuas palavras.
És sempre muito bem vinda, aqui neste meu cantinho...
Beijinhos.
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