quarta-feira, 14 de maio de 2008

Treze aos treze...

São treze…
Treze anos de ternura e encanto
Treze anos volvidos de sorte e desdita
E para quem não aprendeu a dar
Sabes demais amar, partilhar,
Sabes demais também o poder! E com ele viver!...
Qual criança adormecida pela vida, fê-la crescida, há quase tantos anos como estes…
São treze…
Sempre grande em dimensão, em altura, mas também sempre à altura em amor e conhecimento
e também em tudo e nada ao mesmo tempo.
Criança foste sem o saber…

A vida obrigou-te a crescer depressa demais,
Poucos ais, poucos ais…
Foste um homem em compostura, em sabedoria, pelo sofrimento e amargura de tantos dias, sem alegria.
Mas sempre soubeste o teu lugar!
E as poucas birras que fizeste, alguém, que as conteste?!
Criança foste sem o saber…

És especial, bem o sabes e, desse teu conhecimento, também, soubeste aproveitar…enquanto menino sem par…
Cresceste sem dizer nada, e, agora, que te sinto fugir, fazes tu de mim, menina a sorrir…
Sabe tão bem quando me aconchegas, o poder dos teus abraços são como um sôfrego respirar do sentimento comedido, destes anos passados sem o viver!
Criança que foste sem o saber…

Cedo soubeste o teu querer,
Cedo soubeste o teu valor, quem te tinha amor, e quem em ti podia viver!...
Poupar é o teu lema, sempre foi desde criança pequena…
Porquê, para quê tal atitude?! Virtude?! Poder?! Ou sabedoria?!
Quererás tu comprar a felicidade?!
Quererás tu comprar a eternidade?!
Quem sabe?! Um dia, te pode valer…
Criança que foste sem o saber…

Tanto que fica por dizer...

2 comentários:

mimika disse...

Tão lindo, tão lindo...tão sentido que até me deu um aperto no peito!

Parabéns doce menino!


beijinhos

Anónimo disse...

Para o pequeno/grande.

O amor que sentem por ti está tão bem espelhado neste poema/texto.

Parabéns e que contes muito mais junto da tua família.

Beijinhos
Paula

P.S. parabéns tb à mãe porque o dia dos filhos é muito, muito, das mães.