sábado, 24 de maio de 2008

Travessia

Solto o meu cabelo ao vento!
Sob um céu que me aparece radioso
Que outrora me parecia sustento
O sonho que desfaço doloroso...

Sinto o brilho no teu olhar gritando
Que passa pelo meu corpo e me conforta
Queria beijar esta luz que vai passando
A água que apaga a chama... Mas que importa?!...

Tenho a beleza da travessia a meu favor
Vejo ao longe a gaivota a pairar
Sob o céu imenso, que é uma gota do meu mar!

Levo comigo o recado deste amor
Vai despido de adornos, não tem porquê
De tão grande..."só um cego é que não vê"!...

4 comentários:

mimika disse...

As travessias, as passagens para a outra margem podem ser difíceis, mas a chegada ao outro lado pode trazer alívio, paz, tranquilidade...ou talvez não...este ou "talvez não" é mto perturbador, mas mtas vezes as mudanças são inevitáveis mesmo que não saiamos do sítio.

Que confusão...desc...esquece...eu não digo coisa com coisa.

Beijinhos

Anónimo disse...

E, por vezes,
as noites duram meses!

Ah!, soubera eu a duração
desse caminho de atalhos
que liga a vida ao coração
quando o não faz em frangalhos.

Soubera eu
que fora Viseu
ou mesmo o Céu
mas (o caminho) era teu.

Bom Blog.

VioletaMota disse...

mimika, percebi-te perfeitamente, não me apercebi de qualquer confusão. Faz muito sentido, porque o senti, assim mesmo...

Beijinhos

VioletaMota disse...

E, por vezes, as noites duram meses!
Também o sinto... são vidas...

"Bom Blog"
Obrigada.