domingo, 7 de abril de 2013

Sabes que me perco algures na fantasia
Entre o pensamento, teu corpo e sabedoria
E todas estas dúvidas, loucuras e incertezas
Trago-as comigo, dia a dia, ilesas.

Não sei perdoar, quem não perdoou
Ruma para outra escuridão
 Reabre o caminho que me silenciou
Que no meu ser tua desventura, não tem perdão

Cada passo que dou mais me afasto
Da certeza que rebentara no meu peito,
Em cada abraço me desgasto…

Não sou tua, de ninguém, ando perdida
Vou derramar as lágrimas no meu leito
Que no meu sonho teu amor, amor perfeito!

Abril/2013

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sou só eu


Sou só eu, tudo eu, 

o desgaste, o impasse, o desespero.

Sou ímpar no querer, no fazer

de onde te trago te levo e mudo.

Sou só eu, sempre eu,

de tanto querer apodreço,

não te condeno e no começo e no final,

sou simplesmente eu,

ao sinal, ao toque à pergunta, à resposta

sou sempre eu que vou, que fico, que te alcanço que te perco que fica perto.

Subo o monte, desço a colina, só eu, em todo o recanto

o manto que cobre que destapa, que se farta e se enaltece,

é tudo prece

Sou só...e apenas eu!


14-11-2012

domingo, 4 de novembro de 2012

Começar de Novo

Anoto o teu nome
apago depois,
reabro o livro e está em branco
Reenvento-o!
Começo de novo!...

sábado, 8 de setembro de 2012

lá fora o vento

O vento uiva lá fora
aqui nada me chega
estou contigo em mim presente
só se sente uma leve brisa, que me abriga.

São teus braços fortes que me envolvem
e num aperto ao despertar,
rendo-me ao teu susurro
murmuras o meu nome baixinho,
Adoro-te!

Cada despertar é diferente
a tua ausência é demência premeditada
tua presença é meu enlevo, meu segredo
sou em teu colo a bem amada!

Só tu sabes o sabor meu amor, meu fulgor
perto de ti é tudo radioso
o sol, a lua, o vento, não me lamento...
tudo em volta me acolhe

Lá fora...o vento uiva,
nada me perturba
Sou tua e és tu em mim!

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

da minha casa à tua

Da minha casa à tua vai uma canção de embalar
adormeço, esqueço o tempo, vai-se a noite, o luar e chega o dia,
espraia a luz, o tempo foi pouco, vai afoito pelos caminhos, abrigos desmensurarados magoados....
Esquece... a tua vida sou eu agora, só agora
mais tarde não sei se esperei pela razão acertada, amada me sinto?!
Minto, desejo a escuridão para voltar a  ver-te só a escuridão me devolve o desejo, ensejo o sabor o cheiro de outrora, sem demora,
Quero-te, esquece-me!
Já sinto a tua falta neste sentir de mudança não sou eu em mim,
perco-me nos teus abraços e desde então, rasguei o vento num lamento
Quero-te mais ainda
e daqui para aí, vai uma canção de embalar, quero ver-te chegar a mim, só para mim
só por mim!
   

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

dominios que ultrapassam

tenho sono e não consigo dormir
ou melhor, não me apetece fechar os olhos.
o dia hoje foi cheio de emoções desgastou-me...
sinto-me de mãos atadas e de coração apertado

Magoei uma das pessoas que mais gosto, disse coisas horrendas
Acho que tenho, tive toda a razão, mas sinto-me como se não tivesse
exagerei, sim...e é isso que me faz estar desta maneira
não sei como voltar atrás, pois não há volta a dar
se eu recu-o agora votará tudo ao mesmo daqui a tempos
não posso ceder e ceder é tudo o que me apetece fazer.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

E...

E... depois, todos aqueles dias deixaram de ter sentido.

BUM!!!!

2012

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Uma vez mais, hoje, tive provas de que "estar vivo" está cada vez mais distante de "viver".
Obviamente, assim julgo, VIVER, é dificil de alcançar.
ESTAR VIVO é dolorosamente difícil de suportar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Andava a pesquisar sobre a vida e discogafria de Bob Marley quando me surgiu uma frase que gostei muito, 8925 pessoas também terão gostado.

Aqui fica:

"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer."

Bob Marley

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Acordei.
Estou cá.
Vivo de cá para lá de lá para cá.
Entre linhas paralelas entre a verdade e a mentira entre a noite e o dia.
Passei.
Estou cá.
Neste mar a descoberto tão perto dos outros, tão perto de mim.
Vivo.
Sementes lançadas criaram raizes, aprendiz ainda, mas a força lançada ao vento foi uma espada trocada, sujeita ao momento e aprendo.
Sorrio.
O momento é só este, além é o desconhecido, pode ser um abrigo, pode ser uma muralha, acendalha do meu poder, desordem na escalada, calada rebento, desoriento.
Fico.
Aqui para mim basta, sossego sem medo, aconchegada, amada.
Abre-se o céu e num instante sou brilho, poder e loucura, ternura, afoita de pensamentos vorazes, capazes de me esquecer, sou música, sou tinta, sou quem brinca, sou a harmonia e agora que me chamas sou quem amas, sou massa leveda, sou viajante eternamente distante e sempre presente, sou a voz do artista sou bandeira ao vento,
sou EU, de vez, sou quem me vês.

Acordei, passei, vivo, sorrio, fico.

Porque assim o quero...
Amor Perfeito só em flor se acha na terra.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011




















(porque choram aos flores?!...)
Desajeitada percorro o teu corpo no silêncio,
e enquanto me sufoco de prazer
alucino em desespero.

só a escuridão me conhece.
meu corpo. nu.
avassalador e ermo, pesado, mal amado

vagueia o pensamento
e por dentro tudo acalma
rejeito ser prisioneira.

neste buraco negro,
cada vez mais fundo, a cada dia
a melancolia, voraz, insana

hei-se deixar-te um dia
nesse dia serei eu.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vou sair...devagarinho
como cheguei.
Sem ter entrado.

sábado, 30 de julho de 2011

faz-me feliz:

sentir a brisa da manhã
caminhar à beira mar
andar sem pressa de chegar
comer um gelado
ver nascer o sol
sentar numa esplanada
jogar à macaca
jogar à moeda
ler um livro na varanda
deixar que uma onda me apanhe e
ficar coberta de areia
dar um mergulho
dizer olá a um desconhecido
beber cerveja e comer tremoços, amendoins ou outros afins
ouvir música
dançar
rir
chegar a casa
saber quem sou
ser... eu

sábado, 16 de julho de 2011

agora e até quando?!!!

Até receio, estranho dizer
estou feliz!
Há tanto tempo não o sentia, tal pensamento, no meu dia a dia,
que agora no meu caminho vem cruzando.
Sorrio, por coisa nenhuma,
as vozes à mistura, vão-se tornando tuas.
E já não sozinha vou caminhando…
Estou feliz!

Digo novamente, sentimento que me agrada
Parece um conto de fada, de tão inocente brincadeira,
esquecido num livro qualquer
de criança… agora de mulher!
Por isso estranho, e vou dizer devagar
Para que o possa prolongar…
Estoooou feeeeeliiiiiiiiz!


Agora e até quando?
Não importa...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Conheço as estrelas, uma a uma.
sei os seus nomes de cor e no entanto o teu...
parece-me longe de mais.

segunda-feira, 7 de março de 2011

desajeitada percorro o teu corpo no silêncio,

e enquanto me sufoco de prazer alucino em desespero.

só a escuridão me conhece.

meu corpo. nu. avassalador e ermo, pesado, mal amado

vagueia o pensamento e por dentro tudo acalma

rejeito ser prisioneira.

neste buraco negro, cada vez mais fundo a cada dia

a melancolia, voraz, insana

hei-se deixar-te um dia

nesse dia serei eu




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

algures...


Algures em parte nenhuma

Algures, em parte nenhuma, estou eu
escuto.
Mumuras o meu nome, esse nome nunca antes dito
pelo menos assim num sussurro.
Quero-te.
Distante consigo alcançar-te.
Perto consigo perder-te.
E assim me distancio e afuguento o meu raiar de esperança
que o choro em ti avança.
Ninguém sabe,
algures em parte nenhuma
já não sou eu, és tu em mim.
E por mim te repito
diz o meu nome.

Corre a lembrança do adeus
seguro-te por um fio, está frio,
algures em parte nenhuma, sou eu outra vez.
Ninguém saberá dizer, ninguém quer saber,
como aquele olhar que ao abandono lançaste
me forçaste a esconder aqui no nada.
Quase nada.

Relanças em mim a fantasia,
talvez um dia
num lugar próximo que não aqui em parte nenhuma
serei uma vez,
nem que por um triz, mais feliz.

Espero . Escuto.
Algures, em parte nenhuma…

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Em 2011 espero...

ESTAR MAIS PRESENTE
.
.
.
.
.
(em mim e na vida)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

de fugida

Acordei.
Teus braços cobriam os meus
esperança louca de não deixar a noite terminar.

Olhei-te,
descobri que o silêncio dos nossos corpos
são a beleza deixada para o amanhã.

Talvez haja amanhã...
e o caminho que obriga à despedida,
não possa ser mais
que o gesto de respirar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

sinto falta de...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

viagem de regresso

Hoje vi-te,
reparei na impecável camisa branca e numa brecha de cabelo que te caía pela testa, que num leve inclinar da cabeça afastaste com a mão e um explendoroso sorriso inebriou-me!...
Trazias uma missiva, ver-me, sei-o agora, disfarçada num ambíguo envelope branco. Não vi mais nada, não sei mais nada, não sei o tempo que durou ...
Após, não sei o quê,
saíste apressado, descendo as escadas.
Segui-te... e tu, parando... parando, acompanhaste-me com o olhar.

Todo o meu corpo estremeceu e senti-me cansada, extasiada e a sorrir, numa sensação de completa felicidade!

Porquê?!.... Sei-o agora...

quinta-feira, 15 de julho de 2010


"Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso."
(Clarice Lispector)

devagarinho...

Vou morrendo aos pedaços, abraços findos por interlúdio desleal.
É meu sinal, meu sossego e sem mim, sou assim.
Solta, revolta, vazia…
Culpada de nada e ninguém, além, tudo é triste
Peso que sou na vida, que vida sem amor
Sou terror sem sorte
Pavor da morte também, por vezes o desdém.
Calo-me!
Falo sem pensar, penso demais, solta-se um grito aflito, mas ninguém o ouve.
Quem soube?
Fui eu que perdi
Adormeci…
Sinto-me cansada!
Apetece-me fazer tudo e não fazer nada…
Sorte a minha!…
Infundada?!...talvez!
Quebrada…palhaça da vida, desgostada e assim vou morrendo…, por dentro já pouco resta, não presta, tanto rancor, sem sabor, bem o sei…

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Está quase... quase... Diabinho!