quinta-feira, 15 de julho de 2010

devagarinho...

Vou morrendo aos pedaços, abraços findos por interlúdio desleal.
É meu sinal, meu sossego e sem mim, sou assim.
Solta, revolta, vazia…
Culpada de nada e ninguém, além, tudo é triste
Peso que sou na vida, que vida sem amor
Sou terror sem sorte
Pavor da morte também, por vezes o desdém.
Calo-me!
Falo sem pensar, penso demais, solta-se um grito aflito, mas ninguém o ouve.
Quem soube?
Fui eu que perdi
Adormeci…
Sinto-me cansada!
Apetece-me fazer tudo e não fazer nada…
Sorte a minha!…
Infundada?!...talvez!
Quebrada…palhaça da vida, desgostada e assim vou morrendo…, por dentro já pouco resta, não presta, tanto rancor, sem sabor, bem o sei…

2 comentários:

João disse...

ninguém morre estando viva

Stela disse...

Que lindo! Adorei logo da primeira frase "Vou morrendo aos pedaços, abraços findos por interlúdio desleal". parabéns pelo blog, cheguei aqui aleatoriamente, mas já vou segui-lo.