sexta-feira, 27 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Gozo e Dor
Se estou contente, querida,
Com esta imensa ternura
De que me enche o teu amor?
- Não. Ai não; falta-me a vida;
Sucumbe-me a alma à ventura:
O excesso do gozo é dor.
Dói-me alma, sim; e a tristeza
Vaga, inerte e sem motivo,
No coração me poisou.
Absorto em tua beleza,
Não sei se morro ou se vivo,
Porque a vida me parou.
É que não há ser bastante
Para este gozar sem fim
Que me inunda o coração.
Tremo dele, e delirante
Sinto que se exaure em mim
Ou a vida - ou a razão.
Almeida Garrett
Com esta imensa ternura
De que me enche o teu amor?
- Não. Ai não; falta-me a vida;
Sucumbe-me a alma à ventura:
O excesso do gozo é dor.
Dói-me alma, sim; e a tristeza
Vaga, inerte e sem motivo,
No coração me poisou.
Absorto em tua beleza,
Não sei se morro ou se vivo,
Porque a vida me parou.
É que não há ser bastante
Para este gozar sem fim
Que me inunda o coração.
Tremo dele, e delirante
Sinto que se exaure em mim
Ou a vida - ou a razão.
Almeida Garrett
Diferentes vidas
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Frase da Semana
"Sem trabalho, toda vida apodrece. Mas, sob um trabalho sem alma a vida sufoca e morre."
Albert Camus
Albert Camus
terça-feira, 24 de junho de 2008
Tudo o que faço ou medito
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Olhar cinzento
Olhar cinzento, adormecido
Poderoso, apaixonado e sofrido
Que em busca da felicidade
Foge da tristeza esquece a idade
Mas em olhares parados, esquecidos
Busca o silêncio, os lugares antes percorridos
E fica só! Só, nesta cidade fingida
Por entre olhares coloridos sem vida.
Mas este olhar que não me liberta
Ausente, presente, está alerta
E diante de ti se reduz
Não a um simples olhar, mas um raio de luz!
Pois o teu olhar mais poderoso
Negro de paixão, insistente e vaidoso
Por momentos consegue transformar
Este olhar cinzento, num calmo azul de mar!...
Poderoso, apaixonado e sofrido
Que em busca da felicidade
Foge da tristeza esquece a idade
Mas em olhares parados, esquecidos
Busca o silêncio, os lugares antes percorridos
E fica só! Só, nesta cidade fingida
Por entre olhares coloridos sem vida.
Mas este olhar que não me liberta
Ausente, presente, está alerta
E diante de ti se reduz
Não a um simples olhar, mas um raio de luz!
Pois o teu olhar mais poderoso
Negro de paixão, insistente e vaidoso
Por momentos consegue transformar
Este olhar cinzento, num calmo azul de mar!...
terça-feira, 17 de junho de 2008
A moment like this
Kelly Clarkson
Acordei...
Esta música não me saía da cabeça.
A sensação que tenho é que a estive a ouvir a noite toda,vezes e vezes sem conta.
Aqui fica, talvez seja este o seu destino.
Quebra o coração e avança
Quebra o coração e avança, não tenhas medo e confia
O jogo já começou e o tempo não se estende
Leva o sonho até final, sente a paixão arder
Descobre o rosto que te leva ao profundo gozo do prazer.
Não temas a vaidade da sedução
O gosto pela luz da decisão
O não saber quem encontrar depois,
Abre o caminho e não temas os demais...
A dor que sinto não sei explicar
A saudade que me esconde a razão de viver
A tristeza que invade o coração magoado
Na vida meu soluçar cansado...
E porquê se não sei recordar
O amor que já senti no viver
Quando o gosto de avançar já não o entendo
Respondo a mim mesma sem saber, quero viver, sem viver, não sei eu quando!...
O jogo já começou e o tempo não se estende
Leva o sonho até final, sente a paixão arder
Descobre o rosto que te leva ao profundo gozo do prazer.
Não temas a vaidade da sedução
O gosto pela luz da decisão
O não saber quem encontrar depois,
Abre o caminho e não temas os demais...
A dor que sinto não sei explicar
A saudade que me esconde a razão de viver
A tristeza que invade o coração magoado
Na vida meu soluçar cansado...
E porquê se não sei recordar
O amor que já senti no viver
Quando o gosto de avançar já não o entendo
Respondo a mim mesma sem saber, quero viver, sem viver, não sei eu quando!...
Sossega, coração!
Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
Fernando Pessoa
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Still Fighting It
www.youtube.com/watch?v=mRlgq59dsFQ
Ben Folds
Queria mesmo colocar/partilhar esta música, o quanto a procurei!...
Quando vi o vídeo, simplesmente... excepcional!
Vale mesmo a pena ver, ou só ouvir...
Ben Folds
Queria mesmo colocar/partilhar esta música, o quanto a procurei!...
Quando vi o vídeo, simplesmente... excepcional!
Vale mesmo a pena ver, ou só ouvir...
domingo, 15 de junho de 2008
Frase da Semana
"O primeiro passo indispensável para conseguir as coisas que você quer da vida é este: decida o que você quer."
Ben Stein
Ben Stein
sábado, 14 de junho de 2008
Santo António, lembrado...
O PASSEIO DE SANTO ANTÓNIO
Saíra Santo António do convento,
A dar o seu passeio costumado
E a decorar, num tom rezado e lento,
Um cândido sermão sobre o pecado.
Andando, andando sempre, repetia
O divino sermão piedoso e brando,
E nem notou que a tarde esmorecia,
Que vinha a noite plácida baixando…
E andando, andando, viu-se num outeiro,
Com árvores e casas espalhadas,
Que ficava distante do mosteiro
Uma légua das fartas, das puxadas.
Surpreendido por se ver tão longe,
E fraco por haver andado tanto,
Sentou-se a descansar o bom do monge,
Com a resignação de quem é santo…
O luar, um luar claríssimo nasceu.
Num raio dessa linda claridade,
O Menino Jesus baixou do céu,
Pôs-se a brincar com o capuz do frade.
Perto, uma bica de água murmurante
Juntava o seu murmúrio ao dos pinhais.
Os rouxinóis ouviam-se distante.
O luar, mais alto, iluminava mais.
De braço dado, para a fonte, vinha
Um par de noivos todo satisfeito.
Ela trazia ao ombro a cantarinha,
Ele trazia… o coração no peito.
Sem suspeitarem de que alguém os visse,
Trocaram beijos ao luar tranquilo.
O Menino, porém, ouviu e disse:
- Ó Frei António, o que foi aquilo?…
O Santo, erguendo a manga de burel
Para tapar o noivo e a namorada,
Mentiu numa voz doce como o mel:
- Não sei o que fosse. Eu cá não ouvi nada…
Uma risada límpida, sonora,
Vibrou em notas de oiro no caminho.
- Ouviste, Frei António? Ouviste agora?
- Ouvi, Senhor, ouvi. É um passarinho.
- Tu não estás com a cabeça boa…
Um passarinho a cantar assim!…
E o pobre Santo António de Lisboa
Calou-se embaraçado, mas por fim,
Corado como as vestes dos cardeais,
Achou esta saída redentora:
- Se o Menino Jesus pergunta mais,…
Queixo-me à sua mãe, Nossa Senhora!
Voltando-lhe a carinha contra a luz
E contra aquele amor sem casamento,
Pegou-lhe ao colo e acrescentou: - Jesus,
São horas…
E abalaram pró convento.
Augusto Gil
Máquina do Mundo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Estou triste...
Estou triste, porque triste sou!...
Sinto saudade do que não sei se existe
Amor triste, amor de momento
Tormento que me acompanha e que perdura...
Tenho que te dizer que estou triste!
Dizer-te que em noite escura
Sentidos irrevelados, olhos que não mentem
Verdades que me sustentam...
Dizer-te que sou triste,
Tão pouco para o que sou...
Luar triste, fiel, espelho sem sabor!...
Tenho medo...Medo desta tristeza!
Certeza no meu olhar, que este possa revelar
O segredo da triste de mim!...
Sinto saudade do que não sei se existe
Amor triste, amor de momento
Tormento que me acompanha e que perdura...
Tenho que te dizer que estou triste!
Dizer-te que em noite escura
Sentidos irrevelados, olhos que não mentem
Verdades que me sustentam...
Dizer-te que sou triste,
Tão pouco para o que sou...
Luar triste, fiel, espelho sem sabor!...
Tenho medo...Medo desta tristeza!
Certeza no meu olhar, que este possa revelar
O segredo da triste de mim!...
terça-feira, 10 de junho de 2008
Portugal cheira a mar
10 de Junho
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
Este dia assinala a morte de Luís Vaz de Camões a 10 de Junho de 1580, sendo também considerado o Dia Nacional de Portugal.
Este dia assinala a morte de Luís Vaz de Camões a 10 de Junho de 1580, sendo também considerado o Dia Nacional de Portugal.
Aquela triste e leda Madrugada
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada saía,
dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de üa outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
de que uns e outros olhos derivadas
se acrescentaram em grande e largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís de Camões
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
Ela só, quando amena e marchetada saía,
dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de üa outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
de que uns e outros olhos derivadas
se acrescentaram em grande e largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Luís de Camões
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Estilo Gótico
domingo, 8 de junho de 2008
Perdi...
Perdi…
Cai a noite e me cerca
O amor que o tinha pela certa até esse mesmo se foi.
Perdi tantos anos da minha vida que agora ao regressar não me sinto senhora de meu lar.
Perdi tudo o que poderia perder uma mulher, mãe de ninguém mãe que sou que fui que era, que agora me questiono, que vale?!
Perdi, não para ninguém perdi de mim mesma, a ausência me acompanha e é tamanha que começo a ver a luz que me ofusca o olhar.
Perdi, o meu sentir a minha fome a minha dor o meu cansaço o meu regaço…
Agora toquei no fundo, não sei de quê
Algo que não se vê mas que dói, corrói, adiante….
Minha pequenez se envolta, me desprende, cavalo à solta, distante
Rumo a outras paragens devarinho, que o quero demansinho
E só o vejo galopar…
Perdi…
Pedi a minha essência perdi na minha ausência, coisa que não posso recuperar.
Perdi, de mim, de ti, o que não assisti
Perdi porque não vivi!…
Cai a noite e me cerca
O amor que o tinha pela certa até esse mesmo se foi.
Perdi tantos anos da minha vida que agora ao regressar não me sinto senhora de meu lar.
Perdi tudo o que poderia perder uma mulher, mãe de ninguém mãe que sou que fui que era, que agora me questiono, que vale?!
Perdi, não para ninguém perdi de mim mesma, a ausência me acompanha e é tamanha que começo a ver a luz que me ofusca o olhar.
Perdi, o meu sentir a minha fome a minha dor o meu cansaço o meu regaço…
Agora toquei no fundo, não sei de quê
Algo que não se vê mas que dói, corrói, adiante….
Minha pequenez se envolta, me desprende, cavalo à solta, distante
Rumo a outras paragens devarinho, que o quero demansinho
E só o vejo galopar…
Perdi…
Pedi a minha essência perdi na minha ausência, coisa que não posso recuperar.
Perdi, de mim, de ti, o que não assisti
Perdi porque não vivi!…
sábado, 7 de junho de 2008
Perdoa-me...
Perdoa-me meu Deus que não sou capaz
Agradar a quem me meu mais do que tinha
Queria encontrar a minha paz
Mas cada dia me sinto mais sozinha...
Dá-me forças se ainda em mim confias
Leva-me a conhecer os meus esquecidos talentos
Faz com que o sol ilumine os meus dias
Que a escuridão está poderosa nos seus intentos.
Guia-me para onde possa sair
Desta luta que se trava no meu ser
Que já perdi o sonho a vontade de sorrir
Neste lugar, esquecido, onde tudo passa a correr...
Não Te esqueças de mim, que se perde o tempo!
E é tamanha a minha insatisfação
Queria agradecer a quem me deu sustento
Ajuda-me!... Se merecer... Estende-me a mão....
Agradar a quem me meu mais do que tinha
Queria encontrar a minha paz
Mas cada dia me sinto mais sozinha...
Dá-me forças se ainda em mim confias
Leva-me a conhecer os meus esquecidos talentos
Faz com que o sol ilumine os meus dias
Que a escuridão está poderosa nos seus intentos.
Guia-me para onde possa sair
Desta luta que se trava no meu ser
Que já perdi o sonho a vontade de sorrir
Neste lugar, esquecido, onde tudo passa a correr...
Não Te esqueças de mim, que se perde o tempo!
E é tamanha a minha insatisfação
Queria agradecer a quem me deu sustento
Ajuda-me!... Se merecer... Estende-me a mão....
sexta-feira, 6 de junho de 2008
A minha vida é um barco abandonado
A minha vida é um barco abandonado
Infiel, no ermo porto, ao seu destino.
Por que não ergue ferro e segue o atino
De navegar, casado com o seu fado?
Ah! falta quem o lance ao mar, e alado
Torne seu vulto em velas; peregrino
Frescor de afastamento, no divino
Amplexo da manhã, puro e salgado.
Morto corpo da acção sem vontade
Que o viva, vulto estéril de viver,
Boiando à tona inútil da saudade.
Os limos esverdeiam tua quilha,
O vento embala-te sem te mover,
E é para além do mar a ansiada Ilha
Fernando Pessoa
Infiel, no ermo porto, ao seu destino.
Por que não ergue ferro e segue o atino
De navegar, casado com o seu fado?
Ah! falta quem o lance ao mar, e alado
Torne seu vulto em velas; peregrino
Frescor de afastamento, no divino
Amplexo da manhã, puro e salgado.
Morto corpo da acção sem vontade
Que o viva, vulto estéril de viver,
Boiando à tona inútil da saudade.
Os limos esverdeiam tua quilha,
O vento embala-te sem te mover,
E é para além do mar a ansiada Ilha
Fernando Pessoa
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Estou cansada
Estou cansada...
Cansada de tudo, cansada do nada!...
Quero agir, sorrir, existir!
Mas o meu corpo não reage
Estou cansada...
Cansada de mais para pensar
O que é melhor para mim, o que quero de mim...
Sei que quero, pois assim, não sou assim!...
Enfim, sou quem sou, quero ser quem não consigo ser e quero viver...quando sinto que estou a morrer!
Valha-me Deus tais pensamentos, mas só queria partir, fugir destes sentimentos que me assolam e não sei como!
Rio-me para ninguém me perguntar o que sinto, o que não sinto, sei lá!
Queria partir, fugir, mas estou cansada...
E depois, tenho a consciência que não me deixa desistir!
Mas estou cansada...
Tenho medo de qualquer dia, não responder por mim e enfim, partir, fugir para qualquer lugar, onde não há vida, dia noite o luar!...
Porque agora eu ainda sei, que apesar de eu não existir, eu ainda existo noutras pessoas, essas pessoas que me querem bem, eu sei... e que me fazem voltar!...e que não me deixam partir!
Mas, estou cansada...
Cansada do meu lugar, da minha figura do meu olhar!
Queria existir, voltar a sentir, que seria melhor ficar que fugir!...
Cansada de tudo, cansada do nada!...
Quero agir, sorrir, existir!
Mas o meu corpo não reage
Estou cansada...
Cansada de mais para pensar
O que é melhor para mim, o que quero de mim...
Sei que quero, pois assim, não sou assim!...
Enfim, sou quem sou, quero ser quem não consigo ser e quero viver...quando sinto que estou a morrer!
Valha-me Deus tais pensamentos, mas só queria partir, fugir destes sentimentos que me assolam e não sei como!
Rio-me para ninguém me perguntar o que sinto, o que não sinto, sei lá!
Queria partir, fugir, mas estou cansada...
E depois, tenho a consciência que não me deixa desistir!
Mas estou cansada...
Tenho medo de qualquer dia, não responder por mim e enfim, partir, fugir para qualquer lugar, onde não há vida, dia noite o luar!...
Porque agora eu ainda sei, que apesar de eu não existir, eu ainda existo noutras pessoas, essas pessoas que me querem bem, eu sei... e que me fazem voltar!...e que não me deixam partir!
Mas, estou cansada...
Cansada do meu lugar, da minha figura do meu olhar!
Queria existir, voltar a sentir, que seria melhor ficar que fugir!...
Para crianças e não só
Carly Simon canta e encanta...
Banda sonora de um dos filmes do Winnie The Pooh, a comprovar que ainda há quem se preocupe a fazer filmes para crianças. Lindo.
Banda sonora de um dos filmes do Winnie The Pooh, a comprovar que ainda há quem se preocupe a fazer filmes para crianças. Lindo.
domingo, 1 de junho de 2008
Dia Mundial da Criança
O sol tem luz que chegue para todos nós - O melhor do Mundo
Uma iniciativa SIC, com a colçaboração de cantores nacionais bem conhecidos.
Uma canção muito bonita.
No refrão pode ouvir-se:
"O sol tem luz que chegue para todos"
Que bom que seria, se esta luz chegasse mesmo a todas as crianças.
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