sexta-feira, 18 de abril de 2008

Tarde de mais


Lágrimas que correm, e não sei porquê!...
Talvez carreguem a lembrança
De uma noite, clara, muda, que se perdeu
Como um sorriso terno dado em segredo...

Ouvem-se os sinos, ao longe, num lamento
Quebram o silêncio do pensamento que voa,
Parece que adivinharam que minh'alma morreu!
Realidade oculta, eterna companhia...

Não sabes tu que já não vivo!
Não sabes tu quanta ilusão criei...
O quanto te procurava... Agora eu sei...

Só me resta o desalento,
Nesta corrida contra o tempo
Chegas-te tarde demais!...

1 comentário:

mimika disse...

A alma não morre. Pode estar adormecida, desiludida, quase morta, até...cada um de nós deve fazer um esforço, às vezes descomunal, para a acordar, porque ela às vezes tem o sono pesado...temos que, se for preciso, GRITAR!

beijinhos