segunda-feira, 28 de abril de 2008

Parece tudo calmo...

Parece tudo calmo a esta hora
Só minh'alma não tem sossego...
Por entre campos desterrados
Descalça na vida vou ficando...

Não olhes para trás ó flor doirada
Que dos meus olhos caem espinhos
Figuram sementes embriagadas,
Que secam e ficam pelo caminhos...

São meus olhos uma triste risada
Desalento, piedade, o esquecimento
São vozes ao vento que perduram
Caminhos furtados na ânsia de viver.

Lembra-te de mim a esta hora
Quado a luz se desvanece,
Que caio por terra ao reencontro
Do princípio da dor que me adormece.

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