sábado, 29 de março de 2008

Desfez-se em cinzas

Desfez-se em cinzas o que não foi nada...
Apagou-se a luz...terminou a estrada.
Quebrou-se o silêncio...Perdeu-se a magia.
Pássaro que cantou... Passou o dia.

Agora, vejo-me sozida, absorta...
Leva o vento as cinzas que se perdem
Não é nada meu...não posso opinar!
Cala-se-me a voz...escuto o pesar.

Regresso à paz inquieta...
Verdade que doi...vazio que aperta.
Luar que deambula...Noite incerta.

Esquecer?!...O quê?! Se nada foi...
Estou louca?...Há quem o diria...
Acordo, com o sabor da tua boca!...

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