segunda-feira, 31 de março de 2008

Corre o tempo devagar...

Corre o tempo devagar e encadeado
Sublinha meu corpo incandescente
Para além do que é importante e relevante
Vai o sol me cobrindo de solidão

Sabe Deus o que me vai na alma
Meu corpo a saborear tal sentido
Correndo meu sonho lento
Com gosto de fervor o pedido.

Em caso que me chega a recuar
Corre-me nas veias o sangue e a secura
De um monstro que vagueia na escuridão
Que leva meu destino à desventura…

E este tempo que devagar vai formigando
Sentido não tem de o saber
Como o sol que penetra neste ser
Vai meu corpo neste sol vagueando…

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