sexta-feira, 14 de março de 2008

De longe vieste

De longe vieste, oh meu Amor
Tão doce ribeira enfeitada
Por entre prantos de dor
São teus lábios a alvorada...

Quizera que fosses tu, oh meu Deus
Inda que não te reconheça
Meus sonhos já são os teus
Em lugares que eu não mereça.

Pulsa dentro de mim, amor ardente
Estranho sinal, de paz, a escuridão
Alegre figura, o sol que me mente
Agarra a verdade, estendo a mão

Afasta de mim a triste risada
Nas horas que passam, a noite sorri,
Aflora o desejo, a noite gelada,
De longe vieste...Amor que não vi!...
(30-09-1999)

Sem comentários: