terça-feira, 18 de março de 2008

Ausente

Bate-me o sol pela janela, quente e de mansinho
Em sítio que me enfadonha o estar
Problemas que se discutem sem sentido
E o sol que me ilumina, meu despertar

Discutem-se razões, sem razões, sem meu interesse
Que meu lugar, não tem sossego, neste saber
Sou eu que estou lá fora, a gozar deste quentinho
Aqui só o meu ser está presente sem o valer

À minha porta vão batendo tantas dúvidas…
Que meu problema vai gerando tantos ramos
Em cada parte que vou não me reconheço
Sou saudade que vai gerando tantos danos.

Vai varrendo, lavando a minha alma…
Este sol que vai fugindo, abrir-se-à em harmonia…
E o meu valor vai-se esfumando, neste sentido, neste lugar, sem alegria…
Cada dia que vai passando, cada sol que vai caindo!...

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