Hoje vi-te,
reparei na impecável camisa branca e numa brecha de cabelo que te caía pela testa, que num leve inclinar da cabeça afastaste com a mão e um explendoroso sorriso inebriou-me!...
Trazias uma missiva, ver-me, sei-o agora, disfarçada num ambíguo envelope branco. Não vi mais nada, não sei mais nada, não sei o tempo que durou ...
Após, não sei o quê,
saíste apressado, descendo as escadas.
Segui-te... e tu, parando... parando, acompanhaste-me com o olhar.
Todo o meu corpo estremeceu e senti-me cansada, extasiada e a sorrir, numa sensação de completa felicidade!
Porquê?!.... Sei-o agora...
1 comentário:
que lindo este conto, muito intenso com poucas palavras, parabéns mesmo!
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