Tenho a minha pele cansada
Meu olhar mortiço, sem brilho, sem sono
A voz que me chega, não me diz nada
As mãos tenho-as deixado ao abandono…
A dor que sinto não sei explicar
É um todo, um vazio a pairar
Sem rumo, sem lugar, sem imagem
É um profundo desalinho, uma miragem.
Ouço-te, talvez, de vez em quando
Quando parto a procurar-te
Mas o silêncio é tão grande em toda a parte
Que meu querer vai- se apagando.
Sonhar-te seria verdadeira?! Sonhei-te, oh vida inteira!
Tão real que te tinha por minha
Agora não te vejo, caminho, não te reconheço fronteira...
2 comentários:
Estou aqui.
bj
ai... o que tu queres sei eu, pá!
Pele cansada, olhar mortiço...
Humm...
O que tu queres sei eu!
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